A prevenção contra incêndios entrou em um novo patamar em São Paulo — e sua empresa precisa estar à altura.
A recém-atualizada Instrução Técnica nº 16/2025 (IT-16/25) do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo estabelece um modelo robusto e obrigatório para o Gerenciamento de Riscos de Incêndio (GRI).
Mais do que cumprir uma exigência legal, trata-se de adotar um sistema de gestão que protege vidas, preserva o meio ambiente e garante a continuidade dos negócios em situações críticas.
O que muda com a nova IT-16/25?
A IT-16/25 reforça que o gerenciamento de riscos deve ser um processo integrado à governança corporativa e aos sistemas de gestão organizacional, envolvendo as etapas de:
- Identificação dos riscos;
- Análise e avaliação dos riscos;
- Tratamento dos riscos;
- Monitoramento, análise crítica e comunicação;
- Registro e documentação.
Quais edificações estão sujeitas?
A norma se aplica a todas as edificações e áreas de risco, especialmente aquelas com tanques de combustíveis, caldeiras, subestações, depósitos de inflamáveis, entre outros. Qualquer negócio que atue em ambiente com risco potencial precisa de um plano estruturado.
Plano de Emergência: não basta ter, é preciso saber usar
A IT-16/25 traz um modelo de Plano de Emergência com conteúdo mínimo obrigatório, incluindo mapeamento da edificação, procedimentos de alerta e evacuação, comunicação com brigadas e Corpo de Bombeiros, e simulados com análise crítica. O plano deve ser revisado anualmente ou sempre que houver mudanças.
Documentação técnica exigida
A norma exige:
- Plano de Emergência impresso e atualizado;
- Planilha de Informações Operacionais;
- Planta de Risco de Incêndio afixada e digitalizada.
Quem é responsável pelo gerenciamento?
O responsável técnico, proprietário e usuários têm responsabilidade legal sobre o gerenciamento de riscos. Recomenda-se uma equipe multidisciplinar para maior eficácia.
Por que isso importa?
Implementar a IT-16/25 com seriedade é um diferencial competitivo. Empresas que investem em prevenção demonstram maturidade organizacional e minimizam perdas, interrupções, multas e danos à imagem.
Atenção: segurança não é um plano, é uma cultura
A IT-16/25 exige que o plano seja vivo, praticado e revisado periodicamente, com envolvimento real de todos os colaboradores.
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