Em 2019, ao menos 12 edificações hospitalares pegaram fogo em 11 estados do País.
Segundo os noticiários brasileiros, fato que comprova a falta de gerenciamento de risco em tais edificações.
As edificações hospitalares são muito diferentes se comparadas a outras atividades econômicas. Num hospital há uma circulação intensa de pessoas, chamamos isso de reunião de público com concentração de pessoas.
Grande parte da população flutuante em um hospital são pacientes com diferentes níveis de comprometimento de sua saúde.
E muitas vezes esses pacientes tem a manutenção de suas vidas conectados a aparelho que dependem de energia elétrica.
Imagine a dificuldade em elabora um plano de emergência pautado no gerenciamento de risco específicos para uma edificação hospitalar.
As avaliações realizadas em hospitais brasileiros pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação – representante da JCI – Joint Commission International no país.
Em etapas iniciais, percentuais entre 70 e 80% de não conformidades nos padrões e requisitos que tratam do gerenciamento e segurança das instalações hospitalares, não só no que se trata de incêndios.
Nível de segurança elevado
Quando o hospital começa do zero a direção precisa definir qual é o nível de segurança que ela quer. Se for o mínimo ela só vai cumprir o que manda a lei. O que não necessariamente será suficiente e adequado para proteger e tornar o hospital resiliente.
Contudo, você não vai ser punido criminalmente, pois cumpriu a lei, porém na área civil se ocorrer o sinistro e houver vítimas, vai haver problemas.
Além disso irá danificar a imagem do hospital e dos médicos envolvidos o que para recuperar é complicado.
No entanto, se o hospital almeja um nível alto de segurança, é preciso investir no comitê de riscos e na criação de parâmetros e protocolos.
Lembrando que para isso existe a ISO 31.000 da área de gestão de risco e todo o processo a ser seguido.
Principais riscos para os hospitais
As estruturas dos hospitais comportam equipamentos médicos sofisticados que exigem instalações extremamente complexas, além de requerer também serviços específicos de hotelaria.
Estes fatores aumentam o risco de incêndio e há de se considerar que os problemas de saúde, bem como os problemas de mobilidade.
Podem dificultar que grande parte dos pacientes consiga, sem auxílio, abandonar a edificação em caso de incêndio.
Deve-se trabalhar na prevenção desse risco, no treinamento dos colaboradores e em equipar essas edificações com meios eficazes de resposta na ocorrência de incêndios.
Os estabelecimentos de saúdes com internação possuem uma diferenciação nas rotas de fuga dos edifícios de outras atividades.
Uma das principais características é a necessidade de uma previsão de escape das macas e largura compatível nos corredores.
Um dos problemas mais observados em hospitais, na área de prevenção, é que os departamentos e áreas de um hospital não se comunicam quando se refere à realização de manutenção e obras.
Por exemplo, o eletricista que instala uma tomada só está preocupado com as normas da ABNT e NRs específicas para o que está fazendo.
Mas não tem a preocupação de conversar com um arquiteto ou engenheiro para ver outras implicações, bem como os médicos que trabalham e tem demandas específicas naquela instalação.
Há uma dinâmica que pode afetar toda a estrutura elétrica e os riscos precisam ser analisados de forma global”, explica.
Um dos erros mais comuns é o correto dimensionamento da escada de incêndio. Muitas vezes é preciso pensar em fazer uma segunda escada para evacuar mais gente em menos tempo.
Além disso os tamanhos são bem diferentes e os limites para circulação de pessoas também.
O hospital precisa prever que vai todo mundo sair pela escada e o ambiente vai ficar muito mais quente e até com menos oxigênio
As estruturas dos hospitais comportam equipamentos médicos sofisticados que exigem instalações extremamente complexas, além de requerer também serviços específicos de hotelaria.
Estes fatores aumentam o risco de incêndio e há de se considerar que os problemas de saúde, bem como os problemas de mobilidade.
Podem dificultar que grande parte dos pacientes consiga, sem auxílio, abandonar a edificação em caso de incêndio.
Deve-se trabalhar na prevenção desse risco, no treinamento dos colaboradores e em equipar essas edificações com meios eficazes de resposta na ocorrência de incêndios.
Os estabelecimentos de saúdes com internação possuem uma diferenciação nas rotas de fuga dos edifícios de outras atividades.
Uma das principais características é a necessidade de uma previsão de escape das macas e largura compatível nos corredores.
Um dos problemas mais observados em hospitais, na área de prevenção, é que os departamentos e áreas de um hospital não se comunicam quando se refere à realização de manutenção e obras.
Por exemplo, o eletricista que instala uma tomada só está preocupado com as normas da ABNT e NRs específicas para o que está fazendo.
Mas não tem a preocupação de conversar com um arquiteto ou engenheiro para ver outras implicações, bem como os médicos que trabalham e tem demandas específicas naquela instalação.
Há uma dinâmica que pode afetar toda a estrutura elétrica e os riscos precisam ser analisados de forma global”, explica.
Um dos erros mais comuns é o correto dimensionamento da escada de incêndio. Muitas vezes é preciso pensar em fazer uma segunda escada para evacuar mais gente em menos tempo.
Além disso os tamanhos são bem diferentes e os limites para circulação de pessoas também.
O hospital precisa prever que vai todo mundo sair pela escada e o ambiente vai ficar muito mais quente e até com menos oxigênio
Portanto assim indicando-se que uma das possibilidades, por exemplo é pressurizar a escada para pressão e não deixar a fumaça entrar.
Portanto assim indicando-se que uma das possibilidades, por exemplo é pressurizar a escada para pressão e não deixar a fumaça entrar.
Principais causas de incêndio em edificações hospitalares
Segundo a revista Correio Hospitalar -150, as principais causas de incêndio em edificações hospitalares podem ser observadas no infográfico abaixo.
Gerenciamento de risco em edificações hospitalares
No levantamento apresentado acima, mais da metade dos incêndios em edificações hospitalares estão relacionados a equipamentos de cozinha ligados a energia elétrica com o manuseio de fogo.
Gases, limpezas e estoques de inflamáveis em edificações hospitalares
A gestão dos gases hospitalares é essencial, pois são explosivos. O estoque e o manuseio deles é muito complexo.
Na limpeza o risco acontece pelo estoque e utilização de uma série de produtos inflamáveis como o éter e o álcool.
Sobretudo na esterilização constante dos ambientes. É complicado gerenciar essa parte, porque não há norma técnica específica para dizer exatamente como fazer a limpeza.
Só existe como medir a limpeza e se está adequada e se não ficou nenhum microrganismo.
É importante destacar que não existem normas para orientar como limpar sem contribuir para o risco da ocorrência incêndios.
É um processo delicado, já houveram incêndios que começaram no momento da limpeza.
Pois no local permanecem uma série de gases voláteis numa quantidade muito grande.
Uma pequena faísca já pode causar um incêndio.
Parte elétrica
Observa-se que os hospitais aumentam os seus espaços sem qualquer planejamento.
E assim não se preocupam com a distribuição adequada do quadro elétrico, com o aumento de carga e com toda a fiação que está por dentro da parede.
É preciso saber se está capacitada para suportar a amperagem e o volume de energia demandada no local.
É necessário trabalhar com a engenharia para ver se o que vai ser instalado está adequado em relação à parte elétrica. Um número considerável de casos de incêndios começa com um curto circuito.
Sistema de gestão para a Brigada de Emergência em edificações hospitalares
Para conseguir ter uma brigada de emergência atuante e proativa na promoção da prevenção de acidentes em edificações hospitalares.
E é necessário implantar conceitos de sistema de gestão de segurança e melhoria contínua.
Sistema de gestão trata-se de uma estrutura procedimental organizada e hierarquizada capaz de fazer o ciclo de informações seguir seu caminho mesmo sem depender de nenhuma pessoa em específico.
Por exemplo: não é porque o líder da brigada de emergência está de férias, que os brigadistas não tenham que cumprir suas ações mensais de manutenção e prevenção do sistema.
Para estruturar um sistema de gestão de emergência no ambiente hospitalar, o primeiro passo é construir um documento mestre que podemos chamar de diretrizes gerais.
Nesse documento você deve escrever detalhadamente como se dará as ações de prevenção e combate a acidentes e sinistros na organização, deve registrar quais são as principais atribuições da alta direção da organização, como será a aplicação de recursos, como será construído a equipe de emergência entre outras informações.
A partir desse documento mestre, você construirá os procedimentos que são documentos detalhados com informações de como uma determinada tarefa deve ser realizada, sua periodicidade e quem fará tal atividade.
Caso alguma atividade exija um nível de detalhamento exclusivo, por exemplo: como realizar a vistoria detalhada no extintor de incêndio portátil, você pode vincular uma instrução de trabalho ao procedimento em questão.
As instruções de trabalho detalham um pouco mais uma atividade relacionada a um procedimento.
Dessa forma você construirá uma estrutura partindo de um documento chamado Diretrizes Gerais de emergência, esse documento tem como principal função explicar de forma geral o modelo de gestão de emergências.
Vale ressaltar que o documento Diretrizes Gerais deve ser aprovado e assinado pela alta direção, assim todos os outros documentos que partirem das diretrizes gerais já receberão o aval da alta direção.
Distribuição de atribuições e competências
Após construir seu sistema de gestão baseado em documentos que seguem uma hierarquia, o RH da empresa deve incorporar tal estrutura e aplicar em seu programa de treinamentos.
O RH deve definir junto a área de segurança quais cargos devem receber treinamentos de acordo com suas atribuições e competências, bem como a periodicidade de tais treinamentos.
Dessa forma o ciclo de ações do sistema de gestão de emergências da organização deve rodar mesmo sem a presença direta de líderes ou pessoas chave, pois cada cargo saberá exatamente o que fazer e quando fazer uma ação devida ao sistema de gestão de emergências da organização.
Aplicando o sistema de gestão de emergências na prática!
Estabeleça treinamentos compactos mensais para sua equipe de emergência, use ferramentas digitais como o aplicativo e-brigada que possui um módulo de treinamento mensal com 12 vídeo aulas e um questionário que é aplicado ao final de cada vídeo aula.
Seu brigadista investirá 15 minutos por mês para assistir uma vídeo aula e responder um questionário a partir do seu celular que atribuirá a ele uma nota a cada treinamento realizado e uma média mensal.
A maioria das normas estaduais exigem que os brigadistas passem por uma avaliação e sejam aprovados com média mínima de 7,5 pontos. Você encontra esse modelo devidamente estruturado no software e aplicativo e-brigada.
Você como gestor da edificação deve acompanhar o desenvolvimento dos brigadistas mensalmente, deve saber se seus brigadistas estão fazendo a manutenção do conhecimento por meio das vídeo aulas e as notas que tem recebido.
Caso você perceba que um brigadista não está assistindo as vídeo aulas ou está tendo baixa pontuação, poderá corrigir a tal situação imediatamente, antes que se agrave e o problema pontual passe a ser sistêmico.
Comunicação em equipe
Defina um meio de comunicação entre sua equipe de emergência que seja eficiente e interativo.
Um dos segredos para uma equipe atuante é a forma de comunicação.
Com o aplicativo e-brigada todos os brigadistas estarão conectados por meio de um chat de mensagens exclusivo onde mensagens relacionadas a prevenção e combate a emergências poderão ser trocadas em tempo real a partir do celular de cada brigadista.
Atividades de rotina para os brigadistas
Elabore uma programação de atividades periódicas a serem executadas pelos brigadistas e defina o meio de registro de tais ações.
Com o aplicativo e-brigada você pode cadastrar de forma organizada ação por ação a ser executada pelos brigadistas.
Por exemplo: Realizar inspeção no extintor de incêndio nº 14 no setor de manutenção.
Esta ação aparecerá no aplicativo de todos os brigadistas do setor de manutenção da empresa.
Ao receber a atividade de rotina os brigadistas podem se programar para realizar a ação conforme sua agenda.
Após executar a ação o brigadista preenche o formulário no próprio aplicativo e salva a ação.
Tudo ficará registrado no módulo de atividades de rotina e o gestor da edificação poderá acompanhar todas as atividades de rotina, execução, periodicidade e gerar relatórios via arquivo PDF.
Disponibilização das rotas de fuga da edificação!
Mantenha sua equipe devidamente atualizada sobre os sistemas vitais da organização, como por exemplo as rotas de fugas da edificação, quanto mais interação houver entre a equipe de brigada, melhor será sua atuação.
Muitas empresas possuem dificuldades em manter e disponibilizar os mapas de rotas de fuga para a equipe de brigada, bem como para os demais colaboradores.
Para facilitar essa situação o aplicativo e-brigada permite que o gestor da edificação importe o arquivo em PDF ou Imagem da rota de fuga diretamente no aplicativo disponibilizando para todos os usuários da edificação as rotas de fuga devidamente organizadas por setor, diretamente na palma da mão das pessoas via aplicativo e-brigada.