Os tradicionais acionadores fixos de emergência estão cada vez mais enferrujados trazendo risco em edificações.
Mesmo sendo definidos por normas técnicas os acionadores manuais de emergências, todavia muitas vezes não funcionam trazendo risco para edificação.
Neste conteúdo preparamos algo muito legal sobre como as empresas do mundo todo tem se atualizado sobre os acionadores de emergências em edificações.
É comum, portanto existir risco em edificações nas botoeiras de emergências posicionadas nas áreas de grande circulação de pessoas.
O que são essas botoeiras?
Essas botoeiras são acionadores de emergência interligados a central de alarme, sempre que alguém aperta o botão vermelho, também um alarme é disparado na central e alguém deve verificar o que está acontecendo.
Entretanto, no Brasil as botoeiras ou acionadores manuais são itens obrigatórios no plano de prevenção de combate a incêndio diminuindo o risco em edificações.
Geralmente são sistemas que dependem de cabeamento e alimentação elétrica, por isso ocasiona grandes problemas de funcionamento destes dispositivos causando risco em edificações.
Contudo, o Brasil é um país onde a prevenção de acidentes não é prioridade.
Entretanto, não é difícil você encontrar problemas de funcionamento dos acionadores de emergências que apresentam risco em edificações.
Portanto se pedir ao seu síndico a última nota fiscal de manutenção preventiva realizada por uma empresa especializada vai se dar conta que acionadores passam anos sem a devida atenção.
Histórico de incêndio no Brasil!
Se olharmos para o nosso histórico vamos encontrar grandes tragédias que poderiam ter sido evitadas se as ações de emergência fossem eficazes.
Vamos recordar sua memória: em setembro de 2019 um princípio de incêndio se iniciou no subsolo do hospital Badin no Rio de Janeiro.
Começou como um princípio de incêndio com condições de ser controlado, sem dificuldade, mas levou a morte de 20 pacientes que estavam na edificação no momento do sinistro.
Parte da tragédia se deu pelo fato de uma comunicação falha e tardia entre os funcionários.
Simultaneamente o fogo gerava cada vez mais fumaça no subsolo, portanto as pessoas nos andares superiores sequer tinham noção do que estava ocorrendo.
Rapidamente a fumaça se alastrou nos andares superiores pelos dutos de ventilação, condenando a morte os pacientes que lá estavam.
Risco em Edificações – Inovação a serviço da prevenção!
Em países mais desenvolvidos o uso de tecnologia digital é aplicada em prol da prevenção de sinistros e diminuição no risco em edificações.
Todavia, o acionamento de emergência não fica apenas estático nas paredes das edificações, o acionamento está também presente na palma da mão por meio de aplicativos.
Imagine você no seu trabalho em um dia normal de expediente, de repente seu colega de trabalho desmaia na sua frente!
O que você faz? Grita por socorro? Liga para a portaria da empresa? Ou sai procurando um botão de emergência fixado em alguma parede da edificação? Parecem procedimentos antiquados, não é?
Sim, são mesmo antiquados se comparados a possibilidade de você sacar seu celular do bolso e apertar um botão de emergência que acionará a equipe de brigada de emergência da edificação, uma ação que levará pouco segundos.
Essas tecnologias tendem a chegar ao Brasil, portanto, cada vez mais a internet das coisas e o conceito de smart city vai ganhando forma e sendo usada para diminuir o risco em edificações.
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Por: Régis Chrystian – Engenheiro Civil, Pós graduando em engenharia de segurança no trabalho, incêndio e pânico.